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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A crônica e a imagem


"Uma imagem contém mais de mil palavras... ”.  A palavra “imagem” vem do latim (imago) e  significa a representação visual de um objeto. E em grego antigo corresponde ao termo eidos, raiz etimológica do termo idea ou eidea, cujo conceito foi desenvolvido por Platão.

A palavra “imagem” está nos muitos domínios da atividade humana, quer na criação pela arte, quer como simples registro foto-mecânico, na pintura, no desenho, na gravura, em qualquer forma visual de expressão da ideia.
Mais: entre outras, entenderemos também como “imagens”, as veiculadas pelos anúncios publicitários, por exemplo. Ou a própria arquitetura dos edifícios,  das vestimentas, dos veículos de transporte. E das  representações sagradas ou de  todo material impresso e exibido nas telas.


Junto com o teatro, a dança, a instalação, o grafite, a fotografia, o vídeo em diálogos constantes com a palavra o olhar vira busca.
A imagem vira emoção, o movimento se descongela e corporifica a tela, o papel. A arte realiza a crônica.
Esse intercâmbio entre linguagens, sem predomínios e muros, essa vistoria olhar-palavra promove intenso jogo de criação e produção. A imagem conta, guarda, aponta, instiga, alimenta, sugere, amplia, convida, propõe, projeta. A crônica evidencia o olhar. Há leituras e escolha. Há o projeto. O texto. (Antonio Gil Neto)

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