Endosso todas as
palavras do Marcelo, que aliás está de parabéns!
Como sempre seus
textos são repletos de verdade e envoltos numa aura mística de poesia, como que
a provar que o cru pode ser doce.
Esse nosso colega é
um talento raro!
E o que
também é verdade são as palavras da Rosana, meiga como só ela, a dizer que o
nosso grupo é inspirador! Com certeza Rosana, é sim.
A Ana é
nosso presente surpresa do final de 2012, mas somos também, num amigo nada
secreto, os presentes uns dos outros.
A
amizade que está sendo construída com a partilha dos que nos vai no íntimo, ás
vezes traduzida sob a forma de um belo texto ficcional, tem sido motivo de muita
alegria para mim.
Se a
vida é arte do encontro, nosso encontro é sopro de vida a espantar o pó que
pairava sobre a esperança adormecida e que agora pula como uma criança faceira
alimentando sorrisos e a vontade de crer em nós mesmos, nos outros e na
possibilidade de que o melhor possa sim, e porque não, acontecer.
Gargalhar com os minicontos da Sandra que, apesar de
não acreditar, faz excelentes finais; beber o chocolate apimentado dos textos da
Fátima que nos faz mergulhar sem escafandro no oceano de suas palavras;
contagiar-se com a energia do Rui, aprender com seus planos e estratégias o
caminho possível de um sonho e de como conseguir o beijo de uma sereia; tudo
isso me encanta e me transforma.
Se fosse
só isso já seria muito, mas tem mais, muito mais...
Mais do que a delícia de um belo
sotaque nossos companheiros espanhóis Ana e Josep nos trouxeram o seu olhar
sobre nós, nossa cidade, nossa cultura. Ele analítico, sagaz, cirúrgico; ela
envolvente, musical, poética.
A Natascha trouxe o frescor e a coragem da
juventude bem temperada de refinada perspicácia. Como esquecer sua crônica sobre
a primeira vez que pintou o cabelo?
A Sirlene que parecia tímida
revelou um talento dramatúrgico para ler seus textos com ideias tão boas que não
há como não senti-se orgulhosa de ser sua colega.
A Mariela parece a deusa Minerva,
ponderações adequadas em momentos oportunos, palavras de efeito divinal, ao
menos para mim, que apesar de pensar muito, consigo a façanha de falar ainda
mais, quem sabe aprendo com a Mariela esse caminho do meio.
O Luiz é a própria encarnação da
força de vontade, da persistência, lembrando a todos que o tempo é apenas algo
que serve para vender relógios, mas nunca para impedir os sonhos, aliás, acho
que o Rui também diria algo assim.
Isso tudo sem falar da ausência
mais presente em todas os encontros, advinham não é? Claro! O
Vladimir.
Enfim estou
morreeeennnnndddddoooooo de saudade!
Beijocas
para nossa fada madrinha Aninha, babá de bichos e de escritores iniciantes e
para meus mais novos amigos.
Esperando que possamos nos rever em
breve despeço-me.
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